19 de maio de 2022: Matter Displaced, uma exposição focada nos designers, estúdios e empresas que encontram resíduos de materiais localmente e reutilizam-nos para criarem novos designs, teve lugar como parte do Southern Sweden Design Days. Realçando os designers que abordam as montanhas de resíduos já produzidos e a serem produzidos, a Matter Displaced ofereceu uma plataforma para ilustrar os exemplos nódicos de design sustentável que não compromete a atratividade. O iQ Surface reciclado da Tarkett foi mostrado na exposição.
A 20 de maio, a co-fundadora da Matter Displaced, Anna Gudmundsdottir, uma designer industrial no Serviço de Reciclagem Malmö, Dag Duberg, Nordic sustainability manager na Tarkett, e Wickie Meier Engström, diretor e parceiro na Kvadrat Really juntaram-se para uma conversa ao vivo, moderada por Dezeen. Discutiram o potencial de tratar os resíduos como um recurso no processo de design.
Questionado acerca do benefício de trabalhar com designers emergentes, Dag Duberg destacou que a colaboração com pequenos estúdios e receber geralmente opiniões de designers, arquitetos e artistas, permite que a indústria pense fora da caixa. Designers e artistas mergentes são também muito talentosos a revelar como os materiais sustentáveis podem parecer “cool”. Através do seu trabalho, eles conseguem levar uma visão de como novas estéticas vão parecer, enquanto a sustentabilidade e circularidade desafiam a nosa visão sobre a estética tradicional.
No que diz respeito ao aspeto dos produtos sustentáveis, Dag Duberg explicou que dois fluxos precisam de ser mantidos: por um lado, os clientes esperam que os produtos com resíduos reciclados tenham exatamente o mesmo toque e acabamento que outros produtos que usem matéria prima virgem. Por outro lado, a economia circular proporciona oportunidades de design para criar estéticas novas e à medida.
Dag Duberg também insistiu que para conseguir fluxos de resíduos localmente, uma economia circular só é possível se se envolver com outros no mesmo patamar, incluindo utilizadores finais e propriatários de terrenos. Uma economia circular requer uma abordagem de mente aberta, onde a indústria deve aprender a partir do trabalho com parceiros da cadeia de fornecimento e até empresas de outras indústrias.
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